Abril - Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância

Abril - Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância
No sentido de sensibilizar a comunidade local para a importância da prevenção da violência infantil e promover um maior envolvimento na denúncia dos maus tratos infantis, a Câmara Municipal de Nelas e a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Nelas associaram-se à iniciativa Abril - Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, através da realização de diversas acções de divulgação e informação.
 
No dia 30 de Abril, decorreu, na Biblioteca Municipal de Nelas, pelas 21h00, a Palestra “Prevenção de Maus Tratos Infantis”. Nesta atividade, que contou com as intervenções da Dra. Maria Manuela Serra Salgueiro, Presidente da CPCJ de Nelas, Dra. Sandra Isabel da Costa Fontoura, Procuradora Adjunta do Ministério Público de Nelas, Dra. Maria José Mouraz Lopes dos Santos, Perita Médica do Instituto Nacional de Medicina Legal no Gabinete Médico Legista de Viseu, Dra. Susana Isabel Cardoso Alves de Amaral, Formadora, Auditora e Consultora de Economia Social, Dra. Alexandra Lassalete, Psicóloga Clínica, Dr. António Ramalho, Sociólogo da Cáritas de Viseu, Dra. Sandra Moura, Psicológa Clínica e Dra. Sofia Relvas, Vereadora da Educação e Acção Social da Câmara Municipal de Nelas, participaram profissionais da área, pais, crianças e população em geral. 
 
Seguiu-se a inauguração da Exposição composta por desenhos e trabalhos manuais elaborados pelos alunos dos Agrupamentos de Escolas de Canas de Senhorim e de Nelas.
 
Durante esse dia, os alunos da UEEA do Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim colocaram nos carros estacionados perto da escola um laço azul, símbolo da luta contra a violência infantil.
 
 
História do Laço Azul (Blue Ribbon)
 
A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W.Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”. 
A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica e sobre os maus-tratos à sua neta, os quais já tinham morto o seu neto de forma brutal. E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.
A história de Bonnie Finney demonstra-nos o efeito que a preocupação de um único cidadão pode ter no despertar das consciências do público, em geral, relativamente aos maus-tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.
 
Texto enviado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Nelas