Catalivros

 
   
O Pássaro da Cabeça
Manuel António Pina (texto), Joana Quental (ilustração), Quasi (editora)

Cabem nestes poemas pássaros da cabeça, do coração e da imaginação, sopas que devem ser lidas, ioiôs que andam ao contrário do que a nossa mão manda e criaturas misteriosas e muito grandes, chamadas gigões e anantes. Aqui vais travar amizade com uma menina de tranças e vestidinho às flores que se vê acompanhada de alguns versos (aqueles que conseguem saltar dos poemas e invadir as imagens) e vais ainda aprender o segredo dos adultos: eles não crescem nada, as coisas à sua volta é que mudam de tamanho…
A Maior Flor do Mundo
José Saramago (texto), João Caetano (ilustração), Caminho (editora)

O autor começa por dizer que não sabe escrever para os mais pequenos, mas tem uma ideia para uma história, mesmo com palavras difíceis (mas não muito), e não resiste: desata a contá-la. Era uma vez um menino que vivia aventuras que o levavam a percorrer muitos caminhos, a seguir um rio, a saltitar entre as árvores, a atravessar o mundo todo. Um dia descobriu uma flor já murcha, prestes a morrer, e é então que decide salvá-la e fazer dela a maior do mundo.
Versos de Não Sei Quê – Antologia poética
Vários autores (texto), Gabriela Sotto Mayor (ilustração), Trinta por uma Linha (editora)

A poesia é aqui cantada por várias vozes que lhe dão facetas muito diferentes. O Pedro Teixeira Neves senta a poesia à mesa e aviva-lhe a gulodice a falar de comida, de refeições feitas de aliterações, mas também da fome… Chega o lusco-fusco e com ele o João Pedro Mésseder, que leva a poesia a passear e lhe mostra as cores e sons que se escondem no silêncio e no escuro. Ao ouvir falar de cores, a Violeta Figueiredo aparece e faz uma sessão de patinagem com os versos pelo céu azul. A estas vozes outras tantas se juntam enquanto a Gabriela Sotto Mayor reúne uma paleta alegre para iluminar as palavras.
Um Chá Não Toma um Xá
Sérgio Guimarães de Sousa (texto), Ângela Vieira (ilustração), Opera Omnia (editora)

Bahabur é um Xá (assim se chamavam os antigos governantes persas) que mora num magnífico palácio, daqueles com telhados curvos que parecem suspiros de açúcar. Vive rodeado de coisas caras e de empregados, mas acorda um dia a dar pela falta de um botão de punho. Trata-se de uma perda terrível, sobretudo porque foi prenda de um amigo. Bahabur está muito preocupado e decide investigar junto dos servidores, mas não há forma de se entenderem; parece que também nesse lugar longínquo a língua portuguesa é muito traiçoeira…
 
 
 
Cinderela
João Paulo Seara Cardoso (texto), João Vaz de Carvalho (ilustração), Porto Editora (editora)

Era uma vez uma menina ruiva muito bonita e simpática, Cinderela, que vivia com uma madrasta e duas meias-irmãs mesmo ruins, que a obrigavam a fazer de criada. Ora, no reino em que esta estranha família vive há um príncipe em idade de casar, que organiza vários bailes pois espera assim encontrar a sua futura mulher. Claro que, como sabes, as duas meias-irmãs são presença garantida, e deixam a pobre Cinderela sem forma de se compor para poder ir à festa… Mas nesta versão da história há mais vilões, como um lobo e uma bruxa maus, além de outras personagens boas, como a fada-madrinha de Cinderela, os animaizinhos e sete anões muito habituados a salvar princesas desmaiadas. O final, esse, continua a ser muito feliz!
 
 
O Segredo da Floresta
M. F. Santos (texto, música), C. Nazareth (ilustração), F. Cardoso (dir. musical), Genius y Meios (ed.)

Certo dia na floresta, o Mocho Rebocho encontra um papelito atado por um cordel que lhe faz uma revelação: receberá uma prenda mágica, mas para isso tem de ser merecedor dela, acreditar na magia e esperar… O Mocho Rebocho está tão entusiasmado e curioso, que corre a dizer aos outros bichos o que encontrou e, como todos ficam muito impacientes, sugere que se juntem e contem histórias para ajudar a passar o tempo (podes ouvi-las cantadas no CD que acompanha este livro). E é assim, com a amizade que entre todos se fortalece, que os bichos descobrem o segredo da floresta…
 
 
 
O Alfabeto Trapalhão
Lurdes Breda (texto), Rute Reimão (ilustração), GATAfunho (editora)

Era uma vez um alfabeto trapalhão que vivia num mundo feito de recortes de papel, texto e desenho, com muitos bichos, árvores e montanhas. Esse alfabeto, que este livro te mostra, rima como as cantigas e tem letras como o B, que «tem duas grandes barrigas» porque se farta de comer e beber, o Q, que «é lupa e quer ser luneta» ou o W, um cowboy que faz windsurf e parapente. Mas estas são apenas três das muitas letras trapalhonas deste alfabeto. Experimenta ver quão especiais são as restantes...
Soletra a Letra
João Manuel Ribeiro (texto), Elsa Fernandes (ilustração), Trinta por uma linha (editora)

Abre este livro e diverte-te a dizer sem te enganares os muitos trava-línguas (tantos quantas letras há no alfabeto) que aqui repousam. Na letra G, por exemplo, há uma gota de água que gosta de um girassol e no T o Tino Tinoco, que tem tão pouco tino que é um desatino… Nos desenhos encontrarás animais sorridentes e pessoas narigudas, vestidos com cores alegres e ricos padrões. Avança para estas leituras sem travões!
Mister Corvo
Luísa Morandeira (texto), Maurizio A.C. Quarello (ilustração), OQO (editora)

Era uma vez um pastor que passava os dias muito só a pastar as suas ovelhas, à espera de uma mulher que o quisesse. Certo dia um corvo aproximou-se dele; o pastor viu que tinha uma espinha a ferir-lhe a pata e curou-o. O corvo ficou-lhe muito agradecido e, como recompensa, pensou num plano genial para acabar com a solidão em que o homem vivia... Tudo começa com a espinha que o ferira; depois, com a ajuda de certas «avozinhas» (algumas delas com feitio de verdadeiras bruxas…), a negra ave troca a espinha por uma vela e depois a vela por um animal… Conseguirá o corvo, com algumas trocas, muita lábia e sorte, encontrar uma pastora para o seu amigo?
 
 
 
A Abelhinha Giroflé
Vergílio Alberto Vieira (texto), Rita Madeira (ilustrações), Caminho (editora)

Sê bem-vindo ao dia a dia desta abelhinha que acorda sempre cedo (trabalha para a abelha rainha…), gosta de dançar e conhece todas as flores pelo nome. Nesta história a rimar vais também ficar a conhecer muitos dos seus amigos e o seu maior medo: o pica-pau que «come abelhas ao almoço», mas que ainda assim não desvia a Giroflé da sua vontade de recolher pólen todo o dia para com o mel adoçar as amarguras da vida.
 
 
Sem Palavras
Eugénio Roda (texto), André Caetano (ilustração), Porto Editora (editora)

Esta é a história de um escritor que ficou sem palavras quando um dia, acabado de chegar a casa, descobriu que lhe roubaram as letras e palavras de todos os livros que escrevera e tinha. Decidido a reencontrá-las, logo se pôs à procura e foi dar a um sítio estranho, guardado por forças de expressão, cheio de ecos de palavras roubadas e onde as palavras luminosas, alegres ou bonitas eram transformadas em palavras tristes. Mas a verdade é que nada podia fazer por elas, já não lhe pertenciam. E foi então que encontrou palavras novas…
 
Sopa de Letras
João Manuel Ribeiro (texto), Anabela Dias (ilustração), Trinta por uma Linha (editora)

Tal como numa sopa de letras há neste livro de poemas muitas palavras à espera que as descubras, mas também delicadas vogais que se constipam, consoantes dobradas que gaguejam e outras, como o «h», que, apesar de mudas, entram pelas palavras adentro e as modificam. Mergulha nesta sopa e pega na mão do senhor Alfabeto, que ele saberá ensinar-te a viajar pela rima e por terras estrangeiras (onde o K, o W e o Y nasceram), e regressar antes que o caldo se entorne…
Tretaletra
Maria Helena Pires (texto), Elisabete Ferreira (ilustração), Trinta por uma linha (editora)

Entre os poemas deste livro andam meninas e meninos com pés de lápis e esferográfica e cabelos de muitas cores diferentes. Eles e elas são figueiras, letras, fios e mantas de palavras ou versos marotos. São os protagonistas destas pequenas rimas que falam de uma Maria que não vai com as outras, de doenças que a leitura pode curar e de uma letra, o R, que anda sempre a rodopiar. Mesmo que não saibas fazer acrobacias especiais, ginastica os olhos por estas letras (e uma ou outra treta) e descobre um livro bonito.
Trava-línguas
Dulce de Souza Gonçalves (texto), Madalena Matoso (ilustração), Planeta Tangerina (editora)

Nestas páginas recheadas de som há meninos, pratos cheios de ameixas, tigres e muitos outros animais feitos a partir das letras do alfabeto carimbadas no papel. É mesmo de letras e de palavras difíceis de descolar da língua que este livro trata. Ou seja, de trava-línguas… Experimenta dizer mal acabes de ler, tão depressa quanto conseguires e sem te enganares, estes trava-línguas para quase todos os gostos (em português, espanhol, francês, italiano e inglês).
Avô, Conta Outra Vez | Livros no Catalivros | Scoop.it
Avô, Conta Outra Vez
José Jorge Letria (texto), André Letria (ilustração), Âmbar (editora)

Mora neste livro um poema que a ternura de um avô dedicou ao seu neto pequenino. O menino cresce com «estrelas no olhar e andorinhas no sorriso», a ouvir muitas palavras novas e a saltitar em passos pequenos. Feliz, o avô dá-lhe a mão enquanto planeia os longos passeios que farão e os livros que lhe lerá, esperando ouvi-lo sempre a pedir: «Ó avô, conta outra vez!» Esta prenda é embelezada por outra mão familiar em desenhos de objetos e paisagens com o cheiro do outono e a calma do mar.
Come a Sopa, Marta!
Marta Torrão (texto e ilustração), O Bichinho de Conto (editora)

A hora de comer é uma das partes mais chatas do dia de Marta. À noite, sentada à mesa para jantar, demora-se a olhar para o prato de sopa, cheio, pensando em como a papa verde cheira mal e lhe faz sono (às vezes até adormece à mesa…). Só que numa bela noite a sopa aparece à mesa num prato novo, especial e misterioso, que tem um «Chico» lá dentro. E para poder ver o Chico, a Marta vai ter mesmo de comer tudo…
Dom Mínimo, o Anão Enorme e Outras Histórias
Luísa Costa Gomes (texto), Afonso Cruz (ilustração), Texto (editora)

Mínimo era filho de duas pessoas muito pequeninas que, na esperança de que ele crescesse, o batizaram como Grande (Grande Mínimo era, portanto, o seu nome). E Mínimo de facto cresceu, mas, tal como os pais, não deixava de ser anão – o maior anão da sua pequena aldeia. Já em adulto ganhou grande importância na terra, que o elegeu como seu representante na Assembleia Municipal, e passou então a ser conhecido como Dom Mínimo, o Anão Enorme. Dom Mínimo e outras personagens muito cheias adjetivos aguardam a tua visita nestas curtas e delirantes histórias.
 
 
 
O Rapaz que Sabia Acordar a Primavera
Luísa Dacosta (texto), Cristina Valadas (ilustração), ASA (editora)

Mora nesta história um rapaz que gostava de espreitar o céu e em quem ardia uma paixão pelos pássaros. Andava sempre de cabeça no ar, brincava com os animais, os pássaros, as plantas e sonhava, sonhava… Sonhava que ainda havia de ter asas. Seriam estes seus sonhos que acordavam a primavera?
O Urso e o Corvo
Monika Klose (texto), André da Loba (ilustração), OQO (editora)

Era uma vez um urso que queria voar e, como por acaso tinha um amigo que era corvo, decidiu certo dia propor dar-lhe os braços em troca das suas asas. Como o corvo sempre quisera ser forte, facilmente aceitou a ideia, que depressa percebeu ter sido pouco inteligente – os braços do urso eram de tal forma pesados, que não se conseguia mexer… Já o urso sentia-se, a princípio, muito feliz por poder esvoaçar um pouco enquanto saltitava e, talvez por gostar tanto de voar, não tinha vontade de voltar a trocar de membros com o corvo, que passava agora os dias algo triste. Mas esta ave tinha, felizmente, uma amiga corva cheia de truques que logo arranjou um plano infalível…
Irmã(o)
Eugénio Roda (texto), Cristina Valadas (ilustração), Edições Gémeo (editora)

Uma menina que anda à procura de alguém que fale como ela recebe um dia uma surpresa inesperada: um irmão com o «nariz do pai» e os «olhos da mãe». Partem então os dois à descoberta das brincadeiras cheias de cor e amizade que vais ver nos desenhos deste livro. Juntos aprendem coisas como contar passos e histórias, e percebem o bom que é ter uma pessoa assim tão próxima de nós para «empurrar e segurar», fazer cócegas e abraçar…
 
 
   
Isto É que Foi Ser!
Álvaro Magalhães (texto), José de Guimarães (ilustração), ASA (editora)

Esta história começa com o Miguel ainda na barriga da mãe, de onde demora a sair. Quando chegamos ao capítulo 2 já ele nasceu, o que não o deixa muito feliz, pois quer voltar para a barriga onde antes vivia, ou em alternativa ir para um sítio quente e fofo como ela (sugerem-lhe que vá até «não sei onde»). É por isso que começa uma grande busca para conseguir o que deseja, e até fala com certo poeta chamado Manuel (é que ele tem um poema sobre a sua filha Ana, que também não queria viver na terra…). Para o ajudar, o poeta aconselha-o a visitar a imaginação, e o Miguel passa a usá-la sempre que pode para visitar todos os sítios que inventa…
 
 
 
O Coração e a Garrafa
Oliver Jeffers (texto e ilustração), Orfeu Negro (editora)

Era uma vez uma menina muito curiosa, que gostava de saber sobre tudo o que faz do mundo um mundo, de contemplar as estrelas e descobrir o mar. Um dia, porém, o amigo que a acompanhava em todas estas descobertas e lhe contava as coisas e as histórias que a faziam conhecer o que a rodeava desapareceu e a menina decidiu – talvez para não ficar muito triste – que o melhor seria deixar por segurança o coração numa garrafa. Só não esperava conhecer, algum tempo depois, uma menina tão curiosa como ela antes fora e capaz de lhe colocar novamente o coração no peito…
 
 
Os Amigos de Lia
Inês Oliveira (texto e ilustração), Porto Editora (editora)

No grande sótão de uma biblioteca desenhada em tons pastel vive uma pequena menina, a Lia. Como se sente um pouco sozinha, procura alguém que esteja por perto e lhe faça companhia. Mas àquela hora os meninos estão na biblioteca a fazer os trabalhos de casa e Lia não os pode ver, pelo que a única companhia que tem é uma parede com vontade de ser preenchida. Decide então, com a ajuda dessa parede, algum papel e diferentes lápis, desenhar e, assim, mostrar-nos a grande coleção de amigos que afinal está sempre com ela…
 
Pê de Pai
Isabel Martins (texto), Bernardo Carvalho (ilustração), Planeta Tangerina (editora)

Um pai é quase como um super-herói com o poder fantástico de se transformar no que quiser: ele faz de casaco para nos proteger quando chove, de grua para nos ajudar a levantar do chão, de bóia quando não temos pé na água e fica pequenino quando se agacha para poder brincar connosco. Descobre com estas personagens simpáticas e cabeçudas que outros talentos especiais, e dos quais se calhar nem te apercebes, tem o teu pai...
Tino Tonto
Patacrúa (texto), Evelyn Daviddi (ilustração), OQO (editora)

Tino é um rapaz um bocado maljeitoso que passa os dias a assobiar e a pensar em ontem, até que a mãe decide fazer dele um rapaz às direitas e o manda trabalhar. Tino experimenta a costura, mas parte as agulhas; ajuda um casal de camponeses a tratar da terra, mas inunda-a; limpa copos, mas racha-os… E o pior é que também perde ou estraga as recompensas que recebe em troca do seu trabalho! A mãe já só deita as mãos à cabeça a cada nova tontice do Tino, quando finalmente aparece um trabalho para o qual o rapaz é perfeito…
Ssschlep
Eugénio Roda (texto), Gémeo Luís (ilustração), Edições Eterogémeas (editora)

Há sopas muito gostosas e interessantes, e outras um bocadinho insossas, mas um bom prato de sopa dá-nos sempre vitaminas, nutrientes e força. O problema é que nem sempre nos apetece comê-la. Dizemos que não a queremos, que não gostamos dela, que não a podemos ver à frente porque é muito verde ou muito estranha e fazemos uma grande fita… Mas será que é possível tornar a sopa mais deliciosa para que esses momentos custem menos? Neste livro verde, branco e preto há um menino que tenta fazer isso mesmo: conversar com a sopa para aprender a gostar mais dela. Será que ela lhe dá troco?
Mariluz Avestruz
Rachel Chaundler (texto), Bernardo Carvalho (ilustração), OQO (editora)

Mariluz vivia na savana e tinha muito orgulho na sua cauda. Durante a noite, para não amarrotar as penas, dormia com a cabeça enfiada na areia. Mas uma manhã ao acordar não conseguiu tirar a cabeça da areia; chamou por todos e ninguém a ouvia… O que vai acontecer à Mariluz? Corre a descobrir!
   
A Verdadeira História dos Pássaros
Valter Hugo Mãe (texto e ilustração), Booklândia/QuidNovi (editora)

O vento estava cansado da solidão em que vivia. Naquela época, os pássaros ainda não voavam. Fazendo cálculos e imaginando como seria se eles voassem, o vento apercebeu-se que talvez fosse possível. Desceu devagarinho e dando-lhes pequenos abanões, como se estivesse na brincadeira, e conseguiu que eles começassem a treinar. Quando menos esperava, tinha o céu cheio de amigos a pairar e a rir de tanto que gostavam de voar!
Os Ovos Misteriosos
Luísa Ducla Soares (texto), Manuela Bacelar (ilustração), Afrontamento (editora)

Certa galinha, cansada que a dona lhe tirasse todos os dias os ovos que punha, decidiu partir e procurar na mata um bom sítio para fazer o seu ninho. Ali surgiram, sem saber como, ovos que não eram seus. Apesar de espantada, resolveu chocá-los todos, criando uma insólita família: um papagaio, uma serpente, um crocodilo, uma avestruz e, claro, um pinto. Muito trabalho deu esta família à mãe galinha, mas também lhe deu algumas compensações…
O Pardal de Espinosa
José Jorge Letria (texto), Daniel Silvestre da Silva (ilustrações), Porto Editora (editora)

Bento Espinosa foi um filósofo que viveu em Haia, na Holanda, num tempo já muito distante, o século XVII. Tornou-se amigo de um pardal que costumava alimentar (baptizou-o com o nome «Rebelde») e começa aí uma grande amizade por meio da qual ficamos a conhecer o amor e os dissabores da vida deste homem que amava escrever e ler livros, tinha ideias diferentes e trabalhava todos os dias com muito afinco no seu ofício de polir lentes. Vale a pena conhecer este pensador tão especial, livre e invulgar e apreciar as ilustrações sóbrias (e por vezes tristes) que o acompanham.